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07 de FEV de 2013

Carga tributária pesa no bolso do consumidor

Fonte: Folha Web
Curitiba - Os tributos também contribuem para que os produtos mais consumidos no Carnaval pesem no bolso do consumidor. Não importa se vai viajar, assistir aos desfiles no sambódromo ou passar o feriado em casa. Por mais um ano, o contribuinte brasileiro irá se deparar com a alta carga tributária nos produtos mais consumidos nesta época. As bebidas têm a maior incidência de tributos: 76,66% na caipirinha, 62,20% no chope, 55,60% na cerveja e 46,47% no refrigerante em lata. Os dados fazem parte de um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
 
"Por não serem itens considerados essenciais pela legislação brasileira, esses produtos têm uma elevada carga tributária", explicou o presidente do IBPT, João Eloi Olenike.
 
A festa poderia ser maior se os principais adereços usados na data não tivessem uma carga tributária tão elevada. Os tributos correspondem a 42,71% do preço da máscara de lantejoulas, 36,41% da fantasia de tecido, e 45,96% do colar havaiano. A pesquisa do IBPT também informa que o peso dos tributos equivale a 45,59% do preço da buzina a gás, 43,83% do valor do confete ou serpentina e 45,94% do spray de espuma.
 
Para os foliões que pretendem acompanhar os desfiles das escolas de samba pessoalmente, o estudo aponta que o "Leão" abocanhará 36,28% do preço de um pacote de viagem que inclui hospedagem, transporte e ingressos para o sambódromo.
 
A proprietária da loja Nudelmania, Tamara Rosenberg, disse que os preços dos itens de Carnaval ficaram estáveis na loja dela em relação ao ano passado. Apenas as fantasias tiveram um aumento de 6% ao longo do ano de 2012. Segundo ela, a procura pelos artigos para a festa começou nesta semana. "Neste ano, o Carnaval é muito cedo e as pessoas ainda estão de férias", disse. Por este motivo, ela acredita que as vendas devem ficar estáveis em relação ao Carnaval de 2012.
 
Na loja dela é possível encontrar confete a partir de R$ 1,05 e serpentina a partir de R$ 3,50 com 20 rolinhos. O preço das fantasias varia de R$ 39 a R$ 200 e há alguns tipos de máscaras por R$ 46. Segundo ela, as fantasias mais procuradas são de super-heróis, pirata e palhaço.
 
Para a professora Maria do Carmo Fontes, o aumento de preços é ruim para o consumidor. As amigas e estudantes universitárias Ágatha Munhoz e Paola Zanardi vão passar o Carnaval no Rio de Janeiro e pretendem ir a um baile de máscaras. Elas consideram o aumento ruim para o consumidor, mas entendem que o lojista precisa subir o preço porque vive disso. A saída, segundo Ágatha, é comprar antes da data para economizar. Paola sugere a reutilização de itens de anos anteriores na fantasia, como uma maneira de economizar. (A.B.)
 
Bruno Lima da Planefisco,
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