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04 de DEZ de 2012

Para Mantega, 2012 foi difícil, mas termina com aceleração da economia

Fonte: Valor Econômico
SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o ano de 2012 se parece com o de 2009, já que foram períodos em que a crise internacional afetou investimentos. “2012 é parecido com 2009, em que o investimento só retomou no último trimestre”, disse Mantega na segunda-feira à noite, ao receber premiação de brasileiro do ano, concedida por uma revista em São Paulo.
Segundo ele, apesar das dificuldades em 2012, já é possível notar retomada da economia e do investimento. “2012 foi ano difícil, que começou com desaceleração da economia, mas termina com aceleração rumo a um novo ciclo de expansão. Venceremos desafios e transformaremos o Brasil em nação mais justa, harmônica e integrada”, disse.
Mantega afirmou que o governo está trabalhando para melhorar as condições de vida no país. “Desde que me tornei ministro, o Brasil cresceu em média 4,2% ao ano até 2011. E, nesse período, o investimento cresceu mais do que o dobro disso, apesar da crise de 2008.”
Mantega aproveitou o discurso para defender os avanços sociais promovidos no Brasil ao longo de sua gestão. “Derrubamos o desemprego e chegamos a outubro com o menor índice da história, de 5,3%”. O ministro citou ainda estudo do Boston Consulting Group, publicado pelo Valor, que mostrou que, em um grupo de mais de 100 países, o Brasil teve melhora de bem-estar social equivalente à de uma economia com taxa de crescimento de 13% ao ano.
“A desigualdade é a menor em 30 anos. O Brasil está se tornando um grande país de classe média e o crescimento tem sido colocado a serviço da sociedade. A economia não é fim em si mesmo, tem que ser um beneficio para todos”, disse.
O ministro da Fazenda elencou as medidas adotadas neste ano para estimular a produção e a competitividade da indústria, como desonerações tributárias e a redução da taxa básica de juros. “Essas medidas não têm efeito imediato porque a economia tem de se desintoxicar dos juros altos, mas o Brasil vai deixar de ser país dos rentistas para ser país da produção”.
Mantega finalizou seu discurso afirmando que o Brasil passa por “revolução silenciosa na economia e na sociedade brasileira que permitirá crescimento vigoroso durante longo período” e voltou a afirmar que as dificuldades por que passam os Estados Unidos e a Europa estão retardando esse avanço.
(Tainara Machado e Rodrigo Pedroso | Valor)
 
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