São Paulo – As alíquotas máximas pagas em Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) aumentaram no mundo pela terceira vez em dez anos, apontou a Pesquisa de Imposto de Renda Pessoa Física e Contribuição Previdenciária, realizada pela KPMG International em relação ao período de contribuição 2011/2012.
Considerando os 114 países estudados, houve um avanço de 0,3 ponto percentual na média de alíquotas máximas de IRPF, que passaram de 28,6% em 2011, para 28,9% neste ano.
O Brasil “escapou” do aumento. O estudo mostrou que a alíquota máxima de IRPF segue constante desde o início da pesquisa, em 2004, no patamar dos 27,5%. Mas atenção antes de comemorar. Patrícia Quintas, sócia da área de Tributos da KPMG no Brasil, lembra que a incidência dos impostos pagos no dia a dia tem importante peso na vida dos brasileiros.
Porque acontece?
Segundo mostrou a pesquisa, a alta nas alíquotas de imposto de pessoa física é o resultado de limitações na recuperação econômica e de uma maior preocupação com dívidas em alguns países.
Alguns dos exemplos mais claros aconteceram na França (que ampliou a alíquota superior de IRPF de 41% para 45%) e na Espanha (que mexeu nas alíquotas máximas de 45% para 52%), países que passaram por reforma recente.
Lilian Sobral
Bruno Lima da Planefisco,
Em São Paulo (SP)